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Ano A – 29º DOMINGO DO TC DIA DAS MISSÕES

A Igreja nos coloca este Domingo, chamando-nos a pensar a refletir sobre nossa vocação de missionários. Pertencer a Cristo é seguir sua missão: revelar o Pai, anunciar o Reino de Deus, chamar todos à salvação. Só poderemos fazer isso se formos alunos aplicados de Jesus, frequentando sua escolha e fazer tudo o que ele nos manda. Os Atos dos Apóstolos, capítulo 8 nos apresenta o objeto da missão: obedecer e fazer. Quando Filipe pergunta ao etíope se entende o que está lendo, ele responde que só poderá entender se alguém lho ensinar a Sagrada Escritura. Felipe ensina e o etíope se converte. Missão é ensinar quem é Jesus Cristo e o que Ele fez por nós. É ensinar o que é a Igreja e como ela cumpre sua missão. É ensinar o que é discípulo missionário. Ser missionário não só dizer que “Jesus te ama”. É ensinar que existe um Evangelho que leva ao Pai, uma cruz e uma ressurreição que resgatou os nossos pecados, uma Igreja fundada por Cristo que é depositária da fé. É ensinar que não podemos ficar de braços cruzados porque há um mundo a ser salvo, é ensinar que precisamos ir ao encontro do outro e convidá-lo a viver a Palavra de Deus.

Já no Antigo Testamento, em Isaias 4,1-6, nos é apresentada a missão do profeta que prepara o povo de Deus, incita-o a perseverar como povo escolhido e conservar sua fidelidade ao único Deus. A missão nasce com a escolha de Deus e a coragem de perseverar n’Ele.

Olhemos a primeira leitura (1Ts 1, 1-5) como o Apóstolo comenta a respeito da Igreja que está em Tessalônica: “Recordamos sem cessar, aos olhos de Deus, nosso Pai, a atividade da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a perseverança da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo”. Aquela comunidade era um exemplo de Igreja missionária, permanecendo fiel no Evangelho e unidade no amor.

Já no Antigo Testamento, em Isaias 4,1-6, nos é apresentada a missão do profeta que prepara o povo de Deus, incita-o a perseverar como povo escolhido e conservar sua fidelidade ao único Deus. A missão nasce com a escolha de Deus e a coragem de perseverar n’Ele.

No Evangelho, O imposto à autoridade romana, 22,15-22. Para entender o motivo dessa parábola, precisamos ver o que estava acontecendo, politicamente, na Judeia. Para os judeus, só se poderia admitir como Deus, o Senhor da Aliança Sinática, excluindo-se os outros. Nos povos pagãos, como romanos e egípcios, seus mandatários se consideravam deuses. Pagar tributos a eles era recusar o Deus verdadeiro e aceitá-los como deuses. Na Judeia havia uma seita, os saduceus, que os aceitavam pacificamente. Os zelotas, outra corrente político-religiosa, era extremamente contrária. Uma terceira classe, a dos fariseus fanáticos, pagavam imposto, mas com reservas. Os fariseus queriam comprometer Jesus, criando uma situação de condenação: se paga o imposto, é conivente com o mandatário romano e contrário ao judaísmo; se não paga está contrário às autoridades de Roma que detêm todo o poder sobre a Palestina e pode impor sanções. Qualquer que fosse a resposta de Jesus, haveria comprometimento. Aceitar a moeda romana era aceitar o endeusamento do seu imperador. Quem tinha a moeda romana com a imagem do seu imperador, concordava com ele e o aceitava. Jesus pede a moeda com que pagavam o imposto. Então pergunta-lhes: de quem são essa imagem e essa inscrição? Com a afirmação de que se tratava do imperador, disse-lhes: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. O que Jesus lhes quis dizer é isso: não preocupeis com os mandatários desse mundo, mas cuideis de servir ao único Deus verdadeiro que pode dar-lhes a vida eterna.

O cristão não aceita outro Deus que não seja o Pai de Jesus Cristo. Comprometer-se com o Reino é anunciar que o Filho realiza o projeto do Pai, vivendo uma fidelidade concreta. Como o Filho lhe obedeceu até à morte, e morte na cruz, como se pode dizer que não há voto de obediência? Recusar-se a obedecer à autoridade eclesiástica, é comprometer-se com os impérios deste mundo, admitindo outros deuses.

A nossa missão é continuar na escola de Jesus, a sua Igreja, que tem muita coisa a nos ensinar. É recusar o mundo, plantar a cruz em cada coração e ressuscitar para a vida eterna.

 
 
 

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